NAS BARRANCAS DO RIO MADEIRA

Moacir José Sales Medrado[1]

Nas barrancas do Rio Madeira, em Rondônia,

Onde a praia se estende em doce euforia,

Meu amor se encontra, radiante e verdadeiro,

Um sentimento que aflora, vívido e inteiro.

O sol beija a areia com seu dourado fulgor,

Enquanto as águas do rio dançam em clamor,

Refletindo o azul do céu em suas correntezas,

E a brisa suave embala nossas certezas.

Na praia do meu amor, a felicidade encontra seu lar,

Entre sorrisos, abraços e olhares a brilhar,

As palavras se perdem no som das ondas a rolar,

E a paixão se manifesta, sem medo de se entregar.

As árvores se inclinam, contemplando nosso enlace,

E os pássaros entoam melodias de romance,

Enquanto caminhamos lado a lado, de mãos dadas,

No compasso perfeito de um amor que não se cansa.

E ao entardecer, quando o sol se despede devagar,

As estrelas surgem no céu, a nos iluminar,

E na praia do meu amor, sob o luar cintilante,

Nos entregamos à paixão, eternizando esse instante.

Pelas barrancas do Rio Madeira, em Rondônia,

Nossa história se escreve com ternura e emoção,

A praia do meu amor, um refúgio de encanto,

Onde o rio e a paixão se encontram num mesmo acalanto.

Que os ventos levem nosso amor além das margens,

E que ele flua como as águas, sem travas ou barragens,

Eternizando-se nas areias dessa praia abençoada,

No Rio Madeira, onde nosso amor encontrou morada.

[1] Engenheiro Agrônomo e letrista