Terezinha!
Nove letras reunidas,
que como o grego inspira,
trazem em si a colheita
em todo jardim de amor
No jardim onde habitavas
Tu, a mais singular flor.
Visitada por abêlhas
que traziam pólen doce,
presentes de seu amor.
Em certo dia fui gerado
de ti e de teu grande amor
que logo cedo se afastou.
Mesmo assim um grande amor.
Sofremos — isso é verdade;
mas, pra não perder teu lume,
trabalhaste com coragem
e mantivestes teu perfume.
Mesmo ferida de dor,
te ergueste, firme, serena.
De frágil moça de louça,
a um diamante — Terezinha.
Por isso, vivo a cantar:
Nasci do teu esplendor,
forjado em dor e ternura,
diamante-mãe, puro amor.