CONTROLE DO MATO
Moacir José Sales Medrado[1]
Uóôô! Uóôô! Uóôô! Uóôô!
Depois do plantio o mato vem com vontade,
Rouba água, nutrientes e luz desde a tenra idade.
Se não cuidar, a muda sofre, fica pra trás
O matagal se adona da terra e a espécie principal jaz!
AzAz!
O mato compete, cresce rápido; ele é esperto,
Enquanto a muda tenta firme seguir perto.
É briga por luz, espaço e nutrição,
Com manejo certo, a muda vence a competição!
Tem cobertura morta, adubo verde, capina e roçada,
Este controle natural substitui uma ação mais pesada.
O segredo é planejar e manter vigilância,
Porque o mato não descansa; tem muita ganância!
O controle natural é a mais adequada solução,
Mas tem lugar que exige química na ação.
Tem herbicida específico e hora certa de aplicar,
Tudo sem exagero, pra floresta não intoxicar.
[REFRÃO]
Uóôô!
Se o mato toma conta, não tem produção,
A muda sufocada perde até a direção.
Controle bem feito é lucro no final,
Manejo do mato é cuidado essencial!
No início do plantio o controle é mais forte
Depois a floresta se impõe, ganha porte.
Mas se largar o cuidado, o mato volta a agir,
Por isso é bom controlar até a árvore sozinha competir!
[REFRÃO FINAL]
Uóôô!
Se o mato toma conta, não tem produção,
A muda sufocada perde até a direção.
Controle bem feito é lucro no final,
Manejo do mato é cuidado essencial!
[1] Engenheiro Agrônomo (UFCE), Especialista em Planejamento Agrícola (SUDAM/SEPLAN – Ministério da Agricultura), Pesquisador Sênior em Sistemas Agroflorestais (Embrapa – aposentado), Doutor em Agronomia (ESALQ / USP)