Moacir José Sales Medrado[1]
Moacir José Sales Medrado
Deitar o corpo e relaxar a alma
Ouvir tua voz sublime ao ver a lua alva
Uma lua que clareia a noite, estrela dalva
Ligar-me a você com amor e calma
Sentir teu corpo ao meu, o teu calor
Do coração sentir batucar por ti de amor
Sangrando em minha alma tudo que eu sou
Aguçando algo que agita meu interior.
És a vida, a flor, minha alegria
O amor fluindo em sua voz
Som igual jamais eu ouviria
O amor tremendo em nós.
E assim teus olhos me guiam no escuro
Teu abraço me protege do mundo inseguro
Na paz do teu colo enfim me procuro
E encontro o paraíso em eu porto seguro.
Tua pele macia, teu cheiro no ar
Me enlaça, me prende, me faz sonhar
E sob as estrelas deixo-me entregar
À magia do amor que insiste em ficar.
Se a noite é curta para tanto querer
Que o empo pare só pra eu te ter
Na poesia do instante poder dizer
Que és tudo o que eu sempre quis viver.
Por fim, que o amanhecer nos encontre assim
Entre beijos e juras sem ter um fim
Com a alma serena e o coração em festim
No amor que acalma e ilumina a você e a mim.
[1] Engenheiro Agrônomo (UFCE), Especialista em Planejamento Agrícola (SUDAM / SEPLAN – Ministério da Agricultura); Pesquisador Sênior em Sistemas Agroflorestais (EMBRAPA – aposentado), Doutor em Agronomia (ESALQ / USP)